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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Dica

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Dica de um blog americano semelhante ao meu. É interessante, mas está tudo em inglês!
http://music-gear.blogspot.com

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Fotos do Luau do Capim em João Pessoa

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Fotos do evento enfatizando a produção e decoração de antes e depois p/ todos terem uma idéia de como funciona tudo no dia do evento. Essas fotos foram do Luau do Capim, Ed. João Pessoa sábado 23.02.08 no Jacaré Pop.
Entrada à tarde
Entrada à noite
Parte acústica do show
Com Marinho (técnico de luz do Capim) na House Mix
Visão do meio à tarde
Visão do meio à noite

Fotos do Luau do Capim em João Pessoa

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Velas de decoração à tarde
Velas de decoração à noite
Palco à tarde
Palco à noite
Show
Vão seco
Vão cheio
Equipe Viva Idéia com Yegor Gomez (Da esquerda p/ direita = Thiago Amorim, Yegor Gomez, Igor Kawabe e Igor Gomez, faltando nessa foto Letícia Oshiro, Renata Paes e Thiago Alexandre)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Luau do Capim

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Desculpem todos esses dias sem post, mas estava organizando um grande evento junto com o pessoal do Jacaré Pop (local do evento) em João Pessoa-PB. Foi o Luau do Capim Cubano, evento estilizado da banda Capim Cubano, criado e desenvolvido pela Viva Idéia Entretenimentos.
A festa de sábado foi a segunda edição desse lindo projeto, que é um super show da banda, com vários momentos e uma decoração e layout onde o público se sente em um luau de amigos. Amanhã eu postarei algumas fotos com os detalhes e falarei um pouco mais sobre o evento, e na quarta voltarei a escrever Gravação de um bom CD!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Gravação de um bom CD

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O mercado de um modo geral enfrenta um grande problema, a falta de profissionais especializados. Na música não é diferente, porém a posição apática, das pessoas dispostas à gravar um CD, acaba não sendo criteriosa na etapa de contratar os profissionais p/ gravação. Fase importantíssima que requer alguns critérios. Citaremos alguns profissionais falando um pouco sobre cada:

- Produtor musical:
Responsável por criar, executar e acompanhar os arranjos das músicas envolvidas no projeto. Pessoa de boa comunicação e sensibilidade p/ arrancar o melhor de cada músico sabendo a hora e o time de cada um. Além, é claro, de profundo conhecimento e domínio no assunto;
- Produtor executivo:
Mais enérgico que o Musical, porém pessoa capaz de conquistar bom relacionamento com todos. Posição difícil e delicada. Ele precisa saber trabalhar na barreira entre a boa conversa e o puxão de orelha. Espírito de líder é o essencial, além de deter o poder de resolver problemas inusitados;
- Músicos:
Os profissionais que irão colocar a mão na massa, tocar e cantar. O principal pré-requisito é ter experiência em estúdio, lembrando que cada músico tem um estilo que deve ser analisado antes da contratação. Lembro-me uma vez de uma gravação que acompanhei, quando o artista quis contratar os melhores músicos sem pensar no estilo. Aconteceu que o músico era muito bom em Jazz, Rock e a música era Baião, não saiu, parou de uma forma que foi preciso chamar outro. Resumindo, não tem o melhor, tem o melhor em determinado estilo e gênero;
- Convidados:
Claro que, como o nome já diz, convidado não é contratado e sim "Convidado". São artístas em carreiras paralelas, muitas vezes amigos e muitas vezes vem p/ agregar valor ao CD. Como por exemplo, Cláudia Leite, na época cantora do Babado Novo, gravou a música "Doce Desejo"com a dupla Bruno e Marrone há alguns anos atrás;
- Técnico de audio:
Como falei no post passado, ele normalmente é funcionário do estúdio, mas acontece do artísta ter o seu preferido e aí vale uma negociação com o estúdio e profissionais envolvidos;
- Roadie:
O cara que vai montar, desmontar, afinar, passar, limpar e resolver qualquer bronca.  Estúdio também tem assistentes que podem montar e desmontar, mas o Roadie é quem conhece os jeitos e trejeitos do músico, quem arma como ninguém o set;
- Designer:
Após tudo gravado, mixado e masterizado, precisamos de um encarte legal p/ o CD. Então o designer vai criar a arte através de um "Briefing" (caracterização dos gostos e preferências) por parte do artísta;
- Fotógrafo:
Ele vai fazer as fotos, justamente p/ o encarte;
- Figurinista e maquiador:
Auxiliarão o fotógrafo nas fotos;
- Marketeiro ou publicitário:
Daí vem todo o plenejamento de marketing em cima do CD. Quando se tem uma gravadora, isso parte deles e na maioria das vezes é interno. Quando é independente o Publicitário vai tratar o CD como um Produto e criar uma campanha p/ ele;
- Assessor de imprensa:
Responsável por atender e convocar toda a imprenssa p/ o conhecimento de todos quanto ao lançamento e vendas do CD. Marcar programas, rádios, jornal, sites... Montar release e notas;
- Divulgador:
Pessoa ou equipe que vai percorrer algumas regiões para divulgar o CD lançado. Terá em posse boa quantidade de material promocional p/ distribuição. Resumindo, vai espalhar o material p/ que o povão conheça e aprenda as novas músicas;

Próximo post será a escolha do repertório! 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Gravação de um bom CD!

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Como terminamos o post passado falando de estúdio, vamos mais um pouco. Quando se quer lançar um produto no mercado se contrata uma agência de publicidade, faz-se algumas reuniões e o trabalho, os profissionais os métodos, o escritório e todo o restante fica na mão da agência. E o cliente quer ver o trabalho pronto e logo. Só se preocupa em aprovar. No caso do "Produto CD", isso muda de figura. Como os profissionais, que falaremos mais a frente, o local, os métodos, e equipamentos é escolhido diretamente pelo artista. O estúdio nesse caso não é singular, é um "plural" de peças que agregam à um valor final, "O Estúdio". É preciso escolher um estúdio com um bom equipamento, digital e analógico, espaço físico agradável, funcional e amplo (pois normalmente são meses passando dias e noites trancados lá dentro). Como também a acústica e o engenheiro de audio que na maioria das vezes já vem com o estúdio. O valor varia e deve ser analisado por último, dependendo é claro da verba disponível e é cobrado por hora, por isso a necessidade de um bom planejamento. Claro que o estúdio deverá ser escolhido levando em vista o estilo do artista levando em conta seu portfóio; 

Algumas dicas p/ uma boa organização no estúdio:
- Contatar músicos com boa experiência em estúdio;
- Planejar e prever alguns contratempos como horários e instrumentos quebrados ou inadequados p/ estúdio;
- Cobrar horários certos à todos os profissionais envolvidos;
- Exigir a todos os músicos cordas, peles, baquetas e todos os equipamentos, e instrumentos,  novos e devidamente afinados;
- Controlar as horas de aquecimento, principalmente p/ instrumentos de sopro;
- Manter no estúdio apenas os envolvidos em cada etapa, principalmente na etapa da mixagem. Se não nessa etapa cada músico irá querer mixar seu instrumento indivudualmente e aí vai virar "uma feira";
- Saber programar os intervalos entre os dias de gravação p/ descanso antecipadamente;
- Escolher um estúdio onde o técnico ou engenheiro de audio domine todo equipamento;
- Para que a arte flua sem problemas é interessante deixar o Produtor Executivo agir com liberdade sem que interfira de forma errada na música e sim colaborando, BEM COMO o produtor musical e o artista agir de forma semelhante;

Quando se trabalha por hora todo segundo vira "cifrão"!

OBS.: Quanto a escolha dos profissionais, falaremos amanhã e não hoje como dito no post anterior!

Fonte da imagem: Fotos das salas no Estúdio SOMAX em Recife, estraídas do site www.somax.com.br . Escolhido por ser um dos melhores do Nordeste e pelos grandes profissionais que atuam como Tovinho (produtor musical) e Kaká (técnico de audio)!

Gravação de um bom CD!

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Muitas bandas e artistas quando estão começando tem com objetivo gravar um CD. Mas as vezes a euforia acaba fazendo pular algumas etapas. Os artistas com uma certa estrada já conseguem atropelar menos as etapas. Mas, de fato, a maioria pulam e as vezes não cumprem bem todas as etapas. E acho que a mais esquecida, porém importante, é a do Planejamento.

Acho que não existe uma regra p/ ordem das etapas e alguns até não tem certas fases. Mas vamos seguindo uma proposta como exemplo mesmo que não pertença a certos projetos.

É sempre importante a escolha de um bom Produtor musical e um Produtor executivo. O Musical irá cuidar de arranjos, repertório, músicos... O Executivo cuidará da parte mais chata, a área administrativa. Ambas bem distintas porém parceiras inseparáveis, uma não anda sem a outra.

O artista geralmente tem muitas músicas p/ escolher algumas p/ o CD. As vezes escolher 15 de 50. Trabalho duro, desgastante. A dúvida está sempre presente nessa fase, "essa é tão linda", "essa eu fiz p/...". E quando se recebe muitas de compositores, todas parecem sucesso. Dica: Gravar um cd só voz e violão com todas e entregar aos produtores, empresário e algumas pessoas próximas. Depois escuta a opinião e analisa de uma forma não tendenciosa e junto com o produtor escolhe com umas 5 à mais. E depois dos arranjos feitos você elimina e chega as "finalistas".

Após a escolha dos produtores, vem a escolha dos outros profissionais e a escolha do estúdio. É uma das fases mais importantes pela responsabilidade e importância que cada profissional terá e, um erro poderá interferir na área de outro profissional. O estúdio, p/ todos entenderem, poderá estragar um trabalho inteiro. Ou superar as espectativas com o CD.

Próximo post: Profissionais e suas particularidades

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Acústica

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Painel difusor 3D p/ tratamento acústico!


Sala de vídeo com tratamento acústico!

Exemplo de uma parede de alvenaria dupla com um material denso no meio!
Animação p/ exemplificar o isolamento acústico!

Essa semana uma leitora do blog me enviou um email (ojapablog@terra.com.br) com algumas dúvidas, dentre elas acústica. Ajudei no que pude e resolvi postar sobre o assunto. Acredito eu que muita gente tem curiosidade mas as vezes não sabem nem diferenciar isolamento e tratamento acústico, então vamos lá!

Há 4 anos atrás precisei estudar sobre acústica e colher dados p/ montar um Home Estúdio com um amigo. Consegui colher bons dados e conhecer o básico sobre o assunto. 

Pimeiro vamos definir Acústica: E a ciência ou o ramo da física que estuda o som,  podemos dividir entre geradores de som, captadores, meios de transmissão, propagação e receptores (como diz o WikiPédia). Vamos exemplificar p/ a fácil compreensão. Gerador de som = pode ser a voz de um cantor. Captador = o microfone. Meio de transmissão = o cabo por onde passa o som. Transmissor = caixa de som. Propagação = o ar. Receptor = nosso ouvido.

Depois vamos falar um pouco sobre onda sonora ou perturbação oscilante (wikiPédia). Onda sonora é o que produz o som. São caracterizadas pela frequência com que oscila. Quanto maior a oscilação, maior a frequência e mais aguda a onda. Medida em Hertz. 200hz é grave e 20000hz ou 20khz é agudo por exemplo. Existem vários tipos de ondas, mas a mais interessante p/ nós é a Estacionária. São as que permanecem no mesmo lugar e são as piores p/ ambientes fechados. Na maioria das vezes acontecem quando se tem paredes muito próximas e paralelas. O segredo é colocar paredes com direções aleatórias ou colocar difusores que irão quebrar as ondas e até mesmo absorvedores (no caso dos graves).

Isolamento é quando você cria barreira p/ impedir a passagem do som. São usados alguns tipos de materias como alvenaria, madeira, mas os melhores materias p/ isolamento são os mais densos, como por exemplo o concreto. Outra forma de isolar o som é criar um vácuo (ausência de materia). Pois o som não se propaga no vácuo. Como fazer? Deixando um espaço vago entre uma parede dupla de alvenaria ou concreto, por exemplo. Usado muito em estúdio de ensaios e gravação como também em casas de shows. Com o objetivo de não incomodar vizinhos.

Tratamento é a forma de cuidar e deixar o som limpo e de fácil entendimento. Vamos exemplificar p/ não ficar rodando muito. Quando se entra em uma casa vazia, sem móveis e falamos ou fazemos barulho o eco não é grande? Não é ruim de escutar? Mas aí vc se muda e coloca todos os móveis, os tapetes. Aí fala novamente, num some o eco? Não fica mais fácil? então, vc nada mais fez do que tratar o som interno. A forma mais usada é colocando espuma. Mas hoje em dia existem novas maneiras usando painéis, absorvedores, lã de vidro, além de um tratamento alternativo e decorativo como almofadas, sofás e tapetes. Geralmente tratamentos são usados em restaurantes, shoppings, salas de aula...

História: Quando fiz um Home estúdio na minha casa, na sala de gravação o teto era muito baixo por ser a garagem e logo em cima minha casa. Portanto não tinha como subir o teto. Isso é horrível p/ gravação, sem falar no eco e reverberação que estava fazendo. Tinha uma sobra muito grande de médio agudo por volta de 2 à 3khz. Minhas paredes eram de alvenaria, madeira, espuma, compensado e carpete. O chão era de granilite, borracha e madeira jatobá. o teto era de concreto e massa. Aí um dia um grande amigo (dono do melhor estúdio aqui em Jampa) me fez uma visita. Ele foi lá na sala, estalou os dedos, falou alto e me perguntou se eu tinha um tapete grande. Eu lembrei que tinha um bem antigo guardado. Aí peguei e coloquei-o no chão. Ele preencheu quase todo o vão que tinha uns 8m2. Após novos estalados de dedos, kkkkkk. Tive que rir na frente dele porque eu não acreditava que essas "onditas" tinha "pegado o beco", ido embora. Muito interessante e me despertou uma curiosidade e vontade de saber mais sobre o assunto que é muito interessante. Hoje em dia, pela correria não tenho mais o estúdio mas foi onde aprendi muita coisa na música. Só quem tem um HomeEstúdio sabe o prazer que é poder gravar o que vier na cabeça à qualquer hora. Em outro post contarei a história completa desse estúdio.
 Após toda essa experiência, aconselho quem for montar um estúdio, bar, boate ou outro ambiente, contratar uma empresa especializada em engenharia acústica.

Fonte das fotos: Google imagens

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

ROADIE

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Roadie ou homem da estrada é a pessoa que auxilia o músico, considerado a sombra dele. Muita gente vê um "carinha" agachado no canto do palco, geralmente de preto e super atento, mas não sabe sua função nem muito menos as suas responsabilidades. Esse "carinha" é o Roadie, a pessoa que proporciona condições p/ o músico tocar e fazer um belo show. Ele na maioria das vezes não carrega os esquipamentos e sim fica responsável por eles, por montar, afinar equalizar e limpá-los. Tem que conhecer e entender o músico como ninguém, tem que prever, pensar na frente, adivinhar o que o músico vai precisar. 

Hoje em dia é muito difícil achar um verdadeiro Roadie por aí. Muito mais fácil achar um músico. Normalmente quando precisamos, fazemos o Roadie, pegando alguém que seja bem desenrolado, ágil e habilidoso e ensinamos o resto. Desse jeito moldamos do jeito que precisamos. Isso pela dificuldade de profissionais qualificados e pela falta de meios e acessos à essas pessoas. Vou colocar uma lista de pre-requisitos mínimos p/ um bom roadie:

- Ágil;
- Habilidoso;
- Desenrolado;
- Sensível à música;
- Vestimentas pretas e que proporcionem uma boa mobilidade;
- Tocar o instrumento, afinar, equalizar e limpar específico instrumento;
- Super atento na hora do show;
- Saber a hora de intervir no show;
- Prever acontecimentos;
- Calma na hora dos problemas;
- Confiança;
- Comunicativo;

O cachê de um Roadie varia muito pela sua experiência e pela sua região. No Nordeste um Roadie ganha entre R$ 50,00 e R$ 200,00 por show. No eixo Rio/SP o valor varia de R$ 100,00 à R$ 800,00.

Opinião própria: Todo valor pago à um bom Roadie é pouco. Pois é o cara que mais trabalha numa banda. Ele acaba fazendo tudo e servindo de babá p/ o músico. Essa é a verdade!

Quero fazer uma homenagem à um grande Brother que é um excelente profissional e já é Roadie desde 2003. Passa Baixo, guitarra, violão, percussão e voz. Tempo ruim não tem e é super ágil. Estou falando de "Diego Cuia" (João Pessoa-PB)!

Caso seja Roadie, queira trocar uma idéia com o Cuia ou se encaixe nessas características,  mande um email para ojapablog@terra.com.br. Poderá também mandar alguma história que passou ou mensagem que publicarei!

Fonte da imagem: http://music-gear.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Publicidade e Produção

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Além de ter cursado Engenharia Civil na UFRN e na UFPB, hoje comecei mais um curso: Publicidade e Propaganda no IESP. Ou, no meu caso será publicidade e produção? Qual será o curso ideal p/ um produtor? Engenharia? Publicidade? Administração? Na verdade não tem nenhum curso específico. Mas o que a publicidade tem de incomum?

Na verdade todo produtor seja de evento ou de banda ele é um pouco de tudo e na maioria das vezes não tem suporte p/ se dar ao luxo de ter profissionais especializados trabalhando com ele.

Evento: Quando se decide fazer um evento precisa-se definir o tema principal, a arte e as peças principais à serem divulgadas como por exemplo outddor, panfletos, lambe lambe, comercial de tv, rádio. Além de definir o público alvo, quantidade e logística da divulgação. Normalmente o produtor conhece muito o seu público, e acaba ele mesmo fazendo o planejamento e tomando as decisões.

Banda: Vamos puxar o exemplo de produção de um cd. No final do processo chega a fase de lançar o produto. E novamente vem o produtor e faz tudo. Arte, meios, mercado, distribuição...

Isso tem dois lados: O positivo e o que pode mudar. O ponto positivo é que o produtor é cada vez mais um profissional completo e muito exigido. Precisa entender e navegar bem por todas as áreas. Mas isso está chegando ao fim, cada vez mais estão se contratando profissionais e empresas especializados p/ junto com o produtor fazerem um trabalho mais aprofundado e com menos falhas. A contratação do profissional certo, na hora certa sem exagerar nos custos. Tratando o evento, a banda, cd ou dvd como um produto!

Uma boa dica de leitura diária além do MUNDO DA PRODUÇÃO: www.brainstorm9.com.br
P/ quem gosta de publicidade e propaganda também!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Fazendo um evento acontecer

4 comentários

Vamos falar passo à passo como fazer um evento ao público com bilheteria.

Acho que a melhor maneira de explicar algo é dando um exemplo, portanto vamos falar um pouco de um show que eu e minha equipe fizemos no ano passado.

Era meados de março de 2007 quando tivemos a idéia de fazer um show de Jorge Vercilo em Recife. Então o primeiro passo já estava concluído, decidir o artísta ou a banda. Depois nos reunimos p/ escolher o tema do show. Sem muitos palpites meu sócio escolheu: "Noite dos namorados com Jorge Vercilo". Seria dia 12 de junho no Teatro Guararapes com capacidade p/ 2400 pessoas.

Próximo passo era contactar o empresário. Pode ser de três maneiras. Uma ligando direto, caso já conheça-o. Segunda, através de algum atravessador ou produtora mais próxima que tenha o contato do artista. E terceira, procurando na internet, foi o que fizemos.

Segundo passo: depósito da primeira parte do cachê. Esse é o esquema de pagamento da grande maioria dos artistas.

Terceiro passo: criar o layout principal e projeto p/ coleta de patrocínios. Pra esse show conseguimos dois grandes patrocínios. Na verdade um grande evento não se faz sem patrocínio. O interessante é pagar toda a mídia com essa renda.

Quarto: baseado no layout principal e com as logomarcas dos patrocinadores criar o cartaz, panfleto, outdoor, lambe lambe além do spot p/ rádio e do vt p/ tv. Lançar tudo isso e coordenar as colagens e ações, como por exemplo uma panfletagem. Existe uma mídia chamada de alternativa, que é toda aquela que foge desse convencional já citado. Tipo uma distribuição de cd promocional. Ajuda muito e fortalece a divulgação.

Quinto: confeccionar os ingressos e colocar a venda o quanto antes possível. Nesse show fizemos com 10 dias de antecedência. Muito Tarde, por opinião pessoal como por dados analisados. Lembrando que o valor dos ingressos são definidos pelo valor total do Borderoux, capacidade da casa e cultura local.

"Borderoux = Planilha de custos de um evento"

Sexto: contratação dos serviços em posse dos rider's e exigências. Para grandes shows e eventos organizados devemos contratar as melhores empresas. Posso citar a empresa de som que contratamos, BizaSom, uma das melhores do nordeste.

Sétimo: Resolver toda papelada, taxas, impostos e parte burocrática como ECAD, ISS, OMB entre outros.

Oitavo: Acompanhar as vendas e criar ações de urgência caso estejam fracas.

Nono: Receber artista, fazer rádio, tv e jornal, e fazer a pré-produção que é a checagem dos serviços. 

No dia do show, a produção chegou às 8h no teatro e começou a trabalhar. A banda chegou às 17h p/ passar som e ficar de vez no camarim. Problemas sempre acontecem, mas decisões rápidas e simples resolvem. Encaminhamos e damos as diretrizes aos seguranças, porteiros, equipe como um todo. O show era p/ começar às 21h porém estava havendo um engarrafamento na principal via de acesso no dia, eu havia passado por ele bem antes e sabia que muita gente iria se atrasar. Portanto fui no microfone e avisei que o show atrasaria 30mim. Começou às 21h30mim, quase duas horas de sucessos e um super show. Público de 1800 pessoas.

Depois que o show acaba o trabalho continua, pós-produção. Pagamentos, coordenar desmontagens, encaminhar o artista, entre outros.

A responsabilidade e a dor de cabeça com todos os problemas que surgem, nada disso tira a satisfação depois que tudo acaba e que dá certo. É o sentimento de dever cumprido. Sensação maravilhosa.

Fonte da imagem: Imagem cedida pela produção de Jorge Vercilo p/ criação de layout e material gráfico.

Obs.: Não esqueçam de clicar no anúncio do Google que tem na parte superior da página!!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Ajudem o Blog!

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Vocês também podem entrar em contato comigo caso queiram trocar uma idéia pelo ojapablog@terra.com.br

Preciso da interação de vocês p/ fazer uma boa leitura diária!

Carnaval

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Como é que funcionam os bastidores dos grandes eventos e grandes bandas no carnaval, por aqui pelo Nordeste.

Existe 3 épocas do ano em que as bandas podem cobrar um cachê maior, Carnaval, São João e Reveillon.

No carnaval, na maioria das vezes, há a necessidade de um show maior principalmente quando os shows são em trios elétricos. Com shows de até 7h. Os palcos não desaparecem, mas a maioria dos carnavais são feitos nos trios e durante o dia. E qual a particularidade disso, é que acaba um pouco a preocupação das bandas com o cenário, luz e aumenta a atenção em fazer um ótimo repertório e um bom som (trio). Como também a dor de cabeça do produtor aumenta.

Som: Um som de um trio é totalmente diferente de um palco, já começando pelo L e R (esquerda e direita de um som de palco) que se perde p/ um lado, p/ o outro, na frente e atrás. Outra coisa, na maioria das vezes acontece de ter muros, camarotes e outro tipo de obstáculos fechando de um lado e do outro, e o som bate e volta dos dois lados. Então o técnico escuta o som indo e voltando segundos depois, além de não poder escutar o som que ele está fazendo de frente como acontece com um palco.

Luz: Os shows à noite, mesmo em caranaval, tem a luz legal, mas, nos trios é diferente também como nos palcos durante o dia. Durante o dia não se usa luz, muito difícil. À noite em trio se usa, mas é outra coisa que é bem diferente em relação ao palco. A luz de trio tem sua particularidade de também não ter o efeito que um técnico precisa, o efeito de ver de frente. Outro fator, para uma luz funcionar ela depende da fumaça, ou como o povo cnhece "gelo seco", que sempre tem em shows de palco (produzida por uma máquina através de um combustível = glicerina líquida). Mas no trio é muito difícil usar, pois é sempre em local aberto e não tem o fundo como o palco. Então o vento não deixa a fumaça agir.

Dor de cabeça do produtor: Além dos problemas normais de um show o carnaval em si já agrava alguns fatores por ser uma época de caos no trânsito, dificuldades de acesso, lotações em hotéis, bares e restaurantes. Mas no trio tem uma particularidade, que são os foliões amigos de alguém relacionados com a banda, a imprensa e outras pessoas que insistem em subir no trio. Por maior que seja o trio ele caberá uma média de 20 à 30 pessoas de convidados. Mas toda vez é uma loucura onde todo mundo quer subir. E sem esquecer os problemas técnicos que podem acontecer como pane no gerador, fios de alta tensão para desviar, chuva, curvas...

Mas para o artista que está lá em cima e só se preocupa em cantar, tocar e animar, a sensação é a melhor possível. Ver aquela multidão cantando com você, pulando, dançando. Não tem preço!

Fonte da imagem: Google Imagens

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Pensamento

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Na maioria das vezes levamos a vida pensando sempre em alcançar um grande objetivo, uma certa conquista. As vezes essa luta vira uma obsessão, começamos a só enxergar o certo objetivo, que na maioria das vezes está diretamente ligado com o dinheiro. E de repente, não se ver mais nada, o que entrar no caminho será destruído. Mas é aí que começamos a perder e cada vez mais. Perder amigos, familiares, e o prazer das simples coisas da vida.

O que quero dizer não é que não devemos lutar pelos nossos objetivos. Devemos lutar por tudo, insistir não desistir. Mas a visão do que está ao nosso redor tem que estar ativada e ser levada em consideração. Devemos seguir nossos objetivos fazendo o bem e ajudando à quem precisa. Dar valor as simples coisas de vida, como um banho de mar, como passear com seu cãozinho. Ajude as pessoas carentes não só com dinheiro, um sorriso as vezes não tem preço.

O mundo vem pedindo ajuda à algum tempo. Vem esquentando, vem crescendo demais, vem descongelando, cada vez menos verde. Só depende de nós, ou melhor, ainda depende de nós!

Fonte da imagem: Mongabay.com

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Carnaval

2 comentários

No tema Carnaval vamos começar falando das bandas de menor expressão. De como é por aqui pelo nordeste.

Toda banda que está no começo tem um pensamento, o de tocar. Não importa se vai ganhar cachê ou não, mas sim mostrar o trabalho e fazer "o nome". E é nessa época que a esperança aumenta. A demanda de eventos é enorme e pede uma variedade grande. Claro que nesse período do ano se destacam as bandas de Axé, frevo, pagode e baile.

Em muita situações acontece das bandas pagarem p/ tocar. É! É verdade. Alguns contratantes, sabendo da vontade das bandas de tocar, se aproveitam e impõe que elas pagem o som, o trio, ou até outro tipo de custos. Aí elas vão atrás de patrocínio ou bancam do próprio bolso. É o submundo dos eventos...

Mas quando estão tocando tudo fica lindo. Inclusive os componentes. Calma! Eu explico. Existem umas pessoas que são identificadas por "Maria Palquinho". São as meninas que sem nem conhecer a banda assediam os componentes da banda só quando eles estão lá em cima. Mas boa parte das bandas aproveitam a oportunidade, fecham outros contratos e seguem seus caminhos.

E quando se está no começo, as bandas, não costumam se preocupar muito com Rider's e exigências. Tocam com qualquer som, luz, palco. Muitas vezes não passam nem o som. Dormem em qualquer lugar e geralmente andam em vans, com mil pessoas dentro e os instrumentos no reboque.

Eu já passei por isso. Lembro uma vez que tocava em uma banda de pagode e fechamos um ótimo contrato. Na época era ótimo pra gente que estávamos começando. Fomos tocar em uma praia do RN, Bahia Formosa. Eram 8 shows em cinco dias. Fomos em uma van lotada e os instrumentos no reboque atrás. Nosso hotel era um colégio público cheio de colchonetes e um só banheiro onde dividíamos o colégio com outras bandas (pense numa bagunça), uma em cada sala, porém apenas um banheiro, kkkkk. Os shows eram muito bons, sempre cheio de gente e todo mundo gostava da banda. Quase todos os dias tocávamos duas vezes, à tarde na praça e à noite no clube. Não precisa nem dizer que quando o carnaval chegou ao fim estávamos esgotados, mas muito felizes. É nessa fase onde tudo é novidade, tudo está ótimo. Éramos uma família, só pensávamos em estar juntos, e a grana que entrasse era pra investir, comprar instrumentos, montar estúdio. Muito diferente do pensamento de grandes bandas que o problema não é pensar na grana, é "só" pensar nisso. Sem lembrar de um bom relacionamento, amizade e uma boa música. A banda acabou, mas até hoje somos grandes amigos.

Temos também as bandinhas de frevo, que são formadas por duas pessoas na percussão, e um naipe de metais. São tradicionais em Recife e conhecidas por tocar durante horas. É impressionante como essa galera resiste, são muito "foda"! O cachê não é lá essas coisas não.

Amanhã tem mais!

Fonte da foto: Foto da bateria do nosso "digníssimo" Olliver no Sambaloko, evento de pagode que acontecia todo domingo em João Pessoa.