Vídeos de divulgação do Último Forró do Ano no EscondidinhoJP de amanhã...

Samyra:

http://www.youtube.com/watch?v=sMCiQO58_sY

Felipe Lemos:

http://www.youtube.com/watch?v=vlIGLYbyAGs

CURSO DE PRODUÇÃO DO JAPA 2ªEDIÇÃO

#CURSODEPRODUÇÃODOJAPA
2ª EDIÇÃO
ACONTECEU DIAS 13 E 14 DE DEZEMBRO NO AUDITÓRIO DO CASA NOVA CENTER
CONVIDADOS: HELDER MIGUEL
EX PRODUTOR DO NÓS 4
E
THIAGO ALEXANDRE
PRODUTOR DE EVENTOS EM GUARABIRA-PB

Olá Blogueiros, olá todos que visitam o blog do Japa. Primeiro quero dizer que estou muito feliz por mais um sonho realizado, "O curso de produção do Japa, 2ªedição!"

Dia 17 de janeiro de 2008 sai do Capim Cubano e senti muito a necessidade de criar alguma coisa, na verdade era uma necessidade de se comunicar, de passar toda aquela experiência que vivi à outras pessoas. É estranho, mas era uma vontade que vinha e de repente a ideia: Um blog!

Eis que nasceu o JapaBlog! Bom, desde então vim contando histórias vividas, momentos vividos, problemas enfrentados, acontecimentos engraçados e, sem muita pretensão fui escrevendo em média, um post à cada 15 dias, um por semana... E de vez em quando uma pessoa, que eu menos esperava, chegava p/ elogiar o blog. Fui notando que iam aumentando e que elas começaram a me cobrar algo à mais. Foi quando tive a ideia de promover um curso de produção.

O primeiro foi dia 20 de outubro de 2009, Curso Básico de Produção. Foi um desafio, porque não sou professor, não sou A referência nacional, mas era a realização de um sonho. Soube até que algumas pessoas riram quando souberam de que o curso ia acontecer, mas quando acreditamos em nossos sonhos isso não significa muita coisa. O curso foi dividido em 4 módulos e tive um convidado por módulo:

- Produção Téc. e Executiva de bandas: Paulo Arthur;

- Producão de eventos de pequeno e médio porte: Thiago Alexandre;

- Produção de festivais: Iana Felício;

- Produção musical: Léo Meira;

Todos, profissionais renomados e bastante experientes. O curso foi um sucesso, com mais de 30 inscritos!

Um ano se passa e a cobrança já era grande pela 2ª edição, então mão na massa!! Só que decidi corrigir algumas falhas que aconteceram no primeiro. Reduzi p/ dois módulos (pord. téc e excutiva de bandas e prod. de eventos pequeno e médio porte) e aumentei a carga p/ 8h aulas, divididas em dois dias.

E mais uma vez foi sucesso. Com apenas divulgação em meu twitter e blog, recebi mais de 30 inscritos. Dessa vez foram só dois convidados, Thiago Alexandre novamente, por toda a admiração que tenho pelo seu trabalho e Helder Miguel, por saber que ele tinha muitas histórias legais à passar p/ todos.

Essa segunda edição eu estava bem mais tranquilo, não fiquei nervoso e tudo fluiu do jeito que planejei e com tranquilidade. Impressionante como tudo saiu dentro do tempo, cumprimos à risca. Eu sempre iniciava falando e explicando o passo à passo, mostrava umas fotos e respondia bastante perguntas, sempre com exemplos vividos por mim e, o convidado testemunhava sobre toda sua vivência no meio. Principalmente com histórias engraçadas!!

Helder frisou bem suas dificuldades com produção em outros estados, no entrosamento com outros profissionais. Já Thiago Alexandre, falou muito sobre como foi sua história e sobre como cria seu material de divulgação.

Bom, passado esse segundo me perguntam e aí, qual o próximo passo? Bom, sei que vou fazer dois em 2011, de preferência de uma semana, acho também que vou aceitar o convite que recebi do Coordenador do Curso de Publicidade do IESP de ministrar um curso de extensão lá, e dar início à dois projetos:

- Escola de produção;

- Documentário sobre produção e bastidores;

Hoje me sinto bem realizado por ter dado alguns passos, mas sou bem ciente do que falta à percorrer. Como disse à Helder, não quero ser o cara, quero ser apenas o intermediador disso tudo!!

Pessoal, hoje o blog que era sem pretensão nenhuma tem mais de 1500 acessos mensais e já trilha um caminho que venha à se tornar um site!

Agradeço à todos de coração por tudo, agradeço principalmente pelas palavras que chegam à mim e, principalmente à Deus!!

CURSO DE PRODUÇÃO DO JAPA 2ªEDIÇÃO

No dia-dia da correria de produção nas bandas que passei sempre senti a necessidade de transmitir tudo aquilo que vivi ao conhecimento dos outros. E, na verdade, sempre notei que todos, inclusive leigos, sentiam fascínio pelos bastidores, por tudo que rolava por trás da cena, os problemas, as soluções da hora e, as famosas "gambiarras".

Falando em problemas, eu sempre disse que minha sina é resolver problemas. Tudo começou quando nas peladas de bairro, já era eu o responsável por organizar os campeonatos. Fui estagiário nas obras de um tio, que é construtor, e na minha 1ª semana, sem saber nem a diferença de argamassa p/ concreto tive que receber um carregamento de cerâmica gigantesco, onde precisava colocar em um lugar que coubesse tudo, não podia estar em contato direto com o chão e precisava separar por cores onde quem entrasse precisava ter acesso à todas as cores, sem fechar nenhuma. Foi feito. Aquele velho "pensa rápido"!

Mas acho que no meio que vivi das obras e o que vivo hoje a maior semelhança é lidar com pessoas. Mas os problemas sempre mudam, hoje administro vaidades do mesmo jeito que administrava corpo mole numa obra.

Produção.... O que falar de tudo isso, uma coisa que escutei de um amigo e achei perfeito p/ definir produção: "Produção é igual uma prova de gincana!" Quando você passar uma tarefa p/ alguma pessoa e ela de cara disser: "Acho que não dá p/ fazer isso não..." Essa pessoa não tem nem jeito p/ ser produtor(a). No vocabulário do produtor não existe a palavra impossível.

E p/ relatar melhor a diferença de atitudes aí vai uma historinha:

"Um grande empresário estava selecionando profissionais p/ um cargo importante na sua empresa. E a última etapa da seleção era uma entrevista com ele. Foram dois entrevistados. Aos dois ele disse que na mesma rua da empresa tinha uma quitanda, e pediu à eles p/ irem lá saber o preço de laranja. Ao fim de tudo um funcionário, antigo, o abordou perguntando porque ele havia escolhido o segundo que tinha em seu currículum bem menos experiência e bem menos títulos. Ele disse: - O primeiro, foi, perguntou e após o vendedor dizer que estava em falta laranja voltou e me trasmitiu o recado. O segundo, quando voltou me disse que não tinha laranja, mas que chegava próxima semana e que seria vendida ao preço de R$3,00 o kg. Mas, tinham outras frutas, bananas, maçãs, peras, melâncias. Mas, já que eu havia pedido laranja ele procurou as frutas cítricas e seus valores como Limões, pitangas, acerolas... E ainda trouxe um cartão da quitanda caso quisesse pedir, pois eles entregavam".

Resumindo, estamos rodeados de rótulos, mas precisamos de essências e posturas pró-ativas, precisamos de profissionais que pensem! Uma vez eu disse à um funcionário meu, se eu quisesse uma pessoa p/ executar apenas um roteiro criado por mim, eu contrataria apenas uma pessoa que soubesse ler e pronto, quando contrato um produtor, contrato uma pessoa que possa pensar e resolver situação seguindo uma linha de pensamento da empresa.

Bom, essas e mais outras histórias no CURSO DE PRODUÇÃO DO JAPA 2ª EDIÇÃO dias 13 e 14 de dezembro, próxima semana. Ainda há vagas, inscrições pelo igorkawabe@vivaideia.com.br

Quanto tempo hein?

Olá meus blogueiros favoritos, hoje decidi voltar as atividades do blog e começar uma série de posts que vão contar histórias que eu passei e o procedimento que adotei em cada situação.

Hoje vou contar uma história bonita. Eu era produtor do Capim Cubano e no começo da banda, tocávamos bastante no estado do PE. A BR 232 era nossa rota toda semana, indo ou voltando, era sempre ela nossa companheira. Conhecemos muitas coisas como bons chalés em Garanhúns, Gravatá, o Rei Da Coxinha, Folclore de Bezerros...

Mas, uma vez fomos ficar hospedados em gravatá e encostou na gente um menino chamado Victor, loirinho, magrinho, roupas não tanto mal tratadas, mas não estava bem arrumado, só que muito desenrolado. Já chegou se apresentando, bem comunicativo e quando fomos passar o som ele chegou lá logo depois. Ficou sempre acompanhando a montagem e passagem.

Depois isso virou frequência, Garanhúns, Moreno, Bezerros... Todas as cidades que chegávamos ele encostava. Começou a ajudar, carregar instrumentos e começamos a ficar mais íntimos. Todos da banda gostavam dele. Ele era de uma família muito pobre, mas fazia de tudo p/ sempre chegar aonde íamos tocar. Começamos à ajudar ele, dando dinheiro, roupas e, ele começou à andar com a gente no ônibus e nos carros indo sempre ao local do show.

Ele devia ter uns 12 anos na época. Ficamos com medo dele estar direto com a gente, p/ cima e p/ baixo dentro do ônibus porque poderia chegar alguém maldoso e armar dizendo que a banda estava com outras intenções. Então eu comecei a proibir à ida dele com a banda, mas era um garoto gente boa e muito desenrolado. Lembro até hoje dele voltando de um show comigo e Yegor, no carro de Yegor, conversando a viagem toda contando sua vida. Hoje não sei por onde anda o Victor, mas deve estar bem melhor do que era pois ele é muito desenrolado. Eu sempre profetizava naquela época, dizia que ele iria ser um empresário de bandas ou dono de som, pelo perfil dele.

Bom, a vida de bandas te ensina e te faz conhecer muitas coisas, principalmente história de vidas como à desse garoto!

CURSO DE PRODUÇÃO DO JAPA

DIAS 13 E 14 DE DEZEMBRO

NO AUDITÓRIO DO CASA NOVA CENTER

À PARTIR DAS 18H

INSCRIÇÕES PELO igorkawabe@vivaideia.com.br