A escolha do repertório pode acontecer de duas formas, uma se o artista for também o compositor e a outra se as músicas vierem através de compositores.
Sendo o compositor
Quando se tem o dom de criar ao invés de apenas interpretar o artista se torna mais original e singular. As músicas surgem no decorrer do tempo e na maioria das vezes vão se acumulando. São músicas que nasceram em alguma determinada situação e cada uma delas trazem um significado à mais. É difícil se desfazer de qualquer uma. Aí entra o trabalho de peneirar e chegar à um número, que hoje podemos chamar de "comercial". Na verdade tudo hoje tem que ser comercial, mundo capitalista!!! Bom, mas deixa isso pra outro post. Então é a hora de escolher as melhores. Com falei no primeiro post desse tema, interessante é o artista gravar um cd, tipo voz e violão com umas 50 músicas e distribuir entre sua banda, seus produtores, empresários e até pessoas mais próximas. Depois escuta a opinião de cada um, um feedback, e faz sua seleção. Lembrando que nessa hora a opinião dos produtores e empresário é importante, pois são quem conhece realmente o mercado. O artista, na maioria das vezes se apega à determinadas músicas que trazem um contexto especial e as vezes não são comerciais, mas foram feitas para a namorada, mãe, paixão e por aí vai.
Por compositores
Dessa forma, não é mais fácil do que a outra, é mais delicada. O artista tem que absorver músicas de vários compositores e não fazer um disco com vários estilos. Algo, que de certa forma pareça com ele. Muita coisa vai soar comercial, pois os compositores parecem que fazem em um molde, que p/ eles é o molde do mercado. Mas é aí que o artista tem que ver o conteúdo musical, prezar pela riqueza também. Sempre com sua equipe.
Essa fase é a de maior sensibilidade, onde o artista tem que deixar suas vaidades de lado e pensar em um produto bom, rico musicalmente, com veia para o mercado e, o mais importante, com sua cara. Repertório é a alma da do disco!

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