-->
5/Destaque/slider

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O impostor

Nenhum comentário
Eu já ia escrevendo sobre outro tema quando li o comentário da Rayanne, falando sobre um quadro novo no Pânico da Rede TV. O Impostor! É um cara bastante desenrolado que entra com uma câmera escondida no São Paulo Fashion Week. Ele entra em todos os lugares, nos corredores, nos bastidores, na troca de roupa e por último desfila, sem ter nenhuma credencial nem muito menos conhecer ninguém ou estar trabalhando no evento. Incrível não?

Pois é Rayanne, eu quando assistir também lembrei do post que escrevi sobre algo bastante parecido, como chegar nos bastidores de um show. O cara do impostor é bastante desenrolado, além disso tinha o perfil físico das pessoas que frequenta o lugar, dificultando a vida dos seguranças e fiscais. Ele resume tudo na "confiança", disse tudo. A confiança manda, faz você conseguir coisas, antes, impossíveis.

Pareceu coincidência, meu post e logo depois esse quadro, mas o bom de tudo isso é mostrar a fragilidade de qualquer sistema. E não só isso, mas obrigar aos produtores pensar mais um pouco na questão segurança, organização e lojística. Pulseiras, camisas, credenciais e, o principal: Dar autonomia aos seguranças de barrar qualquer um que não esteja com a credencial e não tirar a moral dele como acontece bastante com os donos e produtores de eventos, que vão lá e colocam amigos. Realmente admito que é bastante difícil de não ter nenhum contratempo, mas sei que podemos diminuir muito ainda essas "brexas"!!!

P/ quem quiser ver o vídeo: www.youtube.com/watch?v=2MSEbjMOURQ

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Como começou?

Um comentário
Acho que é sempre uma dúvida de como a pessoa virou um produtor. Até porque ninguém faz vestibular, depois faculdade, especialização de Produção, esse caminho seria o óbvio, mas não é o real. Considerada profissão do futuro, a nossa sempre tem um caso particular de início.

Eu por exemplo:

Quando tinha 16 anos decidi montar uma banda com alguns amigos. Não tinha produtor, claro, porque a banda era pequena, então eu assumi as responsabilidades, que eram, levar, ligar, agendar os shows, macar horários, cobrar, receber dinheiro... Na verdade desde garoto eu que organizava as peladas, as idas p/ praia e todas as brincadeiras com os amigos de bairro e colégio. Sempre tive esse espírito de liderança, característica fundamental e inicial do produtor.

Então colocava 5 amigos e vários instrumentos em um Clio que minha mãe tinha na época e simbora pagodear. Foram vários churrascos, vários anos, até que a banda foi dando certo e cresceu. Resolvemos ter um produtor, que era um amigo nosso, depois foi um irmão de um dos integrantes. Mas eu nunca me libertava, sempre estava na montagem, passagem, durante a semana era eu também resolvendo problemas.

Até que um dia, já em uma outra banda, que era de ritmos latinos, em um show em camboinha, praia ao lado de João Pessoa-PB, tívemos um problema. Íamos abrir p/ uma banda de carreira nacional. O produtor deles bateu o pé e disse que ninguém ia passar som nem mexer em nada antes deles. A atração eram eles, claro, mas só tinha um porém, éramos primeiro, e como tocar primeiro sem montar nada nem muito menos passar o som? Um pouco de ignorância do produtor deles mas principalmente acomodação do nosso. Eu não aguentei ficar parado e disse ao nosso produtor: "E aí? Vamos ficar parado?" Ele rodeou mas nada saiu, então eu disse que deixasse que eu ia resolver. Fui lá, na primeira vez levei um não, mas insisti e o produtor da outra banda me escutou. Resultado, consegui convencê-lo.

Uma coisa era certa, eu nunca fui um bom percussionista, fazia o "feijão com arroz", e foi depois daquela noite que notei que poderia ser um produtor. Mas nada mudou, continuei tocando. Após alguns anos a banda acabou, montei um estúdio de gravação e um amigo me chamou p/ ser produtor de sua banda, era uma Orquestra Baile. Eu aceitei claro, desafio. Fui e mudei muita coisa lá. Implantei regulamento, horários, multas e consegui transformar em uma empresa. Daí p/ frente é uma longa história...

Outro exemplo é do Raphael, produtor da Viva Ideia. Eu já o conhecia e, sabendo que ele estava sem emprego, resolvi chamá-lo. Vi que tinha o perfil. E o que me marcou foi que alguns dias atrás ele me confessou que antes de trabalhar com a gente não tinha nem noção desse mundo e que hoje ele pretende seguir como uma profissão realmente.

Moral da história: Tenho certeza que essa é uma profissão do futuro, um futuro bem próximo que talvez chegue o dia de termos a oportunidade de fazer um vestiba e cursar dignamente e não ficarmos sujeitos aos que se dizem ser produtores e empresários, mas ficam sempre mafinado todos os novatos p/ que não fiquem melhor que eles.

Esse blog é, e sempre será minha parcela de contribuição p/ quem quiser saber um pouco mais sobre a área e estar aberto a quem quiser trocar uma ideia. Pois à cada dia estou disposto a aprender mais. E, acho que quem fala e critica alguma coisa tem que fazer por onde. Portanto o CURSO DE PRODUÇÃO BÁSICO, que farei agora em março será uma maior parcela de contribuição que darei. Ele vem aí com a intenção de abrir os olhos de pessoas que não sabem como gira esse mercado e essa profissão, mostrar possíveis caminhos, histórias reais e uma ótima oportunidade.

Bom carnaval p/ os que vão curtir e também p/ os que vão trabalhar!!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Trio Elétrico

2 comentários

Ontem fiz uma produção em trio elétrico que durou 6h de percurso. Mas, como disse o produtor da Viva Idéia, Rafael, eu cheguei já estava tudo mais ou menos preparado, ele fez o grosso da coisa durante toda semana e, ontem, desde manhã. No final de tudo dei um abraço e comemoramos o trabalho cumprido. Hoje em dia nesse projeto do Forró Pegado tenho ele, como suporte, que faz o grosso da produção, p/ me dar mais tempo p/ outras atividades na Viva Idéia. Só que não deixo de fazer produção também não, até porque ele começou a pouco e não escondo de ninguém que produção corre nas minhas veias.

Vamos falar de produção em trio elétrico:

Primeiro de tudo, comunicação direta com o motorista ou alguém que fique lá na frente do trio comandando. Porque tem horas que precisa andar mais rápido, horas que precisa parar, obstáculos p/ desviar como fios e semáforos e não perder o "time" da coisa.

Depois é o controle absoluto das portas de entrada e seguranças em pontos estratégicos. Pegue logo a chave das entradas, senão os funcionários do trio ficam colocando pessoas p/ cima. Essa é uma das principais dores de cabeça que se enfrenta no trio, pessoas demais em cima. Por isso segurança nas entradas, na parte que divide a ala dos convidados da banda e a parte mais alta que os cantores sobem p/ cantar sozinhos. Fique tranquilo que sempre lota de gente em cima, então a questão é: Administrar! Administrar a bebida alcoólica que sempre é demais, administrar a empolgação, e todos os exageros que ocorrem. Sim, administrar todos os pedidos p/ subirem, dos conhecidos dos sócios da banda, dos seus amigos, família, conhecidos, aderentes........

Equipamentos. Cuidado com a chuva, sempre de olho no tempo e cuidado p/ não deixar certos equipamentos soltos, pois com o movimento do trio eles podem cair.

Outra coisa é quanto ao som. Tenha em mente que o som de trio não tem nada haver com o som de P.A.. São situações diferentes, propagações de ondas totalmente diferentes e disposições de caixas também diferentes. O técnico fica em cima e na maioria das vezes faz o som pelo fone, que é muito complicado pois o fone não reproduz o som real. As ondas, durante o percurso batem nas paredes das casas e prédios e voltam, produzindo um delay (som atrasado) e uma falsa sensação. O técnico tem que ser ativo, desenrolado e prático.

Uma das coisas que julgo principal é o cuidado com os fios e cabos de eletricidade. Isso é muito sério e complicado, pois por mais cuidado que temos sempre tem um desatento em cima do trio. Enquanto produtor, não sossegue no cuidado com isso, já vi muitos acidentes.

No mais esteja sempre calmo e decidido, você está sempre vulnerável e será alvo de tudo. És sempre o chato, mas na verdade defenda o seu e o projeto que estiver envolvido, pois serás o primeiro culpado. Mas uma coisa eu garanto, é mais gostoso do que palco, é um clima diferente. Demora mais, é muito mais cansativo mas quando termina tudo ok, dá um sentimento de dever cumprido que realiza qualquer produtor.

Não esqueçam do CURSO BÁSICO DE PRODUÇÃO que vem por aí!!!!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CURSO BÁSICO DE PRODUÇÃO

Nenhum comentário
Olá pessoal, vou sempre trazer as novidades do Curso aqui p/ vocês.

A novidade foi que convidei uma amiga de Fortaleza-CE que é produtora do Ceará Music, um dos maiores festivais de música do Brasil e trabalha na D&E, seu nome: Iana Felício. Ela confirmou presença e adorou a idéia.

O curso vai ser dividido por módulos: Bandas, Eventos baile, Eventos, Grandes Festivais, Produção DVD, Moda e desfiles, e Som e Luz.

Mais novidades eu conto aqui, abração à todos!!!!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Algumas novidades

Nenhum comentário
Olá pessoal, depois de uma semana conturbada voltamos a normalidade.

Bom, primeiro mais uma notícia do DVD do Capim Cubano, gravado dia 24.01.09 na praia de Tambaú em João Pessoa. Eu havia colocado no post da Nota de Esclarecimento que o público devia ter sido 100mil pessoas, mas segundo Rafael Acioly chegou aos 200mil. Impressionante! P/ quem quiser conferir tem um vídeo no youtube que mostra: 

http://br.youtube.com/watch?v=zxlcso48QmQ

Mas voltando a falar um pouco de produção, quer dizer de uma profissão que anda ao lado da de produção, o Assessor de Imprensa!
Muita gente não conhece realmente o trabalho de um assessor, e muitos também não dão a devida importância. Por isso hoje queria falar um pouco, pois está totalmente ligado a produção.

Converso muito com Rafael Acioly (assessor de imprensa da Luan, e de várias bandas como Capim Cubano, Calypso e Garota Safada) e acima de tudo admiro o trabalho dele. Um assessor de cara deve ser desenrolado, ativo, prestativo, tem que saber se expressar, gostar de conversar e bom de português. Ele trabalha fazendo o relacionamento dos artistas com os meios de comunicação e transmitindo notícias dos mesmo p/ fãs também. Será que é só isso?

Não mesmo, o cara vira uma verdadeira babar, misturado com bombeiro, no fogo cruzado entre artistas e imprensa. Na maioria das vezes é resolvendo pepinos que acontecem com a vida conturbada dos artistas, shows cancelados, meios de comunicação querendo entrevistas nas melhores horas, declarações infelizes dos cantores. Mas no caso do Rafael, por exemplo, existem planejamentos, mais organização nos trabalhos e acaba sendo uma vacina p/ que esses problemas não venham acontecer. Agendamento de programas, envio de releases, novidades, relacionamento com jornais, envio de matérias p/ jornal e sites, entre várias outras. Por falar em envio de matérias p/ sites vamos falar sobre isso também, mas antes queria deixar meu carinho e admiração por um dos melhores assessores de imprensa que já vi trabalhar, Vevé.

Vevé é de Fortaleza e foi por muito tempo da Sony. É de uma competência impressionante. Conheci ele em uma divulgação que fui fazer com o Capim Cubano em Fortaleza, em 2007. P/ você ter uma ideia ele é incansável, marcava todas as rádios, jornais, tvs, o dia todo com a banda, p/ cima e p/ baixo e quando a gente chegava no hotel, mortos, ele ia p/ o computador p/ fazer os relatórios, planejar o outro dia, mandar materiais via email. Muito bom!!

Mas voltando p/ as matérias de sites, ontem o Rafael Acioly me apresentou ao Jr, um dos donos do Portal Forrozão (www.portalforrozao.com) e Francisco, representante do Forró Dicumforça (www.forrodicumforca.com). Eles estão em João Pessoa-PB p/ cobrir o Fest Verão Paraíba hoje a tarde. Pessoal muito gente boa, que prestigiaram a Casa da Praia ontem à noite, no Show do Forró Pegado. Adoraram o lugar e a banda. São sites hoje em dia referência nas notícias de bandas, artistas e shows. Mais no nordeste e direcionado ao forró. Tenho certeza que vamos fazer grandes parcerias e depois vou fazer um post apenas sobre esse tema.

Abraço à todos!!

sábado, 31 de janeiro de 2009

CAMAROTE DE EM FESTAS DE RUA

Nenhum comentário
Essa semana fui a um evento de uma das bandas da Viva Ideia. Foi em uma cidade do interior da Paraíba.

Tudo como de costume, palco na rua, a cidade cheia, banda tocando, povo dançando mas, bastava olhar p/  lado direito do palco que víamos o camarote da prefeitura lotado. Quando fui até o camarote falar com a prefeita e o seu pessoal encontrei um amigo que era o dono do camarote controlando a entrada de pessoas e segurando a escada que havia quebrado. Ele me disse que o camarote era p 150 pessoas mas devia ter no mínimo umas 350.

Todo mundo gosta de festa, e está em camarote é muito melhor a gente sabe, mas o que sempre deve ocorrer nesse caso é uma fiscalização rígida com um esquema de controle, como pulseira por exemplo. Com isso você controla e quando chegar numa situação dessas você tem como ver quem sai e quem fica. Temos que pensar que é muito arriscado e perigoso, digamos que um camarote desses venha a cair, tragédia não é?

Mas o evento foi lindo e, a cidade e a prefeita estão de parabéns!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

NOTA DE ESCLARECIMENTO

7 comentários
Olá pessoal, como vocês devem notar realmente apaguei meus dois últimos posts e vou explicar o motivo. É verdade que as pessoas podem e erram durante sua trajetória e não fico fora disso. Essa semana postei uma matéria falando sobre a gravação do terceiro DVD da banda Capim Cubano e tenho certeza que não fui muito feliz. Dei algumas opiniões e escrevi algumas coisas que quando postei não vi maiores problemas, mas analisando com calma vejo que posso ter prejudicado e comprometido alguns trabalhos:

- Primeiro de tudo por saber que produção é complicado e que estamos sujeitos à tudo inclusive alguns deslizes. E ainda assim falei de forma irresponsável sobre trabalhos de pessoas que já estão nesse ramo à muito tempo e tenho muito o que aprender com eles como Glaryston Souto e Christian Valente;
- Pelo carinho e respeito que tenho pela banda Capim Cubano, a qual me projetou p/ o mercado de produção fora de João Pessoa;
- Pelo carinho, admiração e amizade que tenho por Yegor Gomez o cantor do Capim Cubano. E mesmo assim escrevi coisas que podia estragar um trabalho difícil e complicado com o desse DVD;
- Pelo respeito e consideração por todos da Luan Promoções e eventos, onde trabalhei na época que era produtor do Capim e onde aprendi muita coisa e mesmo assim fiz críticas que podem não ter sido legal com Alexandre (empresário da banda), por exemplo;

Resumindo, foi um erro. Erro esse que estou sendo humilde e decidido em me retratar publicamente para que seja desfeito. À Luan, Luis, Renan, Glaryston, Christian, Alexandre, ao Capim Cubano e à todos que fizeram parte desse projeto minhas sinceras desculpas. Sei que foi um deslize mas deixo aqui meu depoimento sobre esse projeto:

No post que apaguei também tinha falado do orgulho que foi p/ mim quando cruzei a av. Epitácio Pessoa naquela noite. Vi aquela multidão descendo em direção a praia de Tambaú, local da gravação, p/ ver o Capim. Orgulho esse por ter feito parte do projeto ousado de Cloadoaldo Mucarbel, Lula Nicácio, Stênio Alencar e Yegor Gomez que chegou à esse nível de respeito, diria. Lotar uma praia com mais ou menos 100 mil pessoas cantando um estilo diferente de tudo que temos no mercado fonográfico do Brasil com essa categoria e competência, não é p/ qualquer um. Na verdade acho que só alguns artistas fizeram isso, me recordo do Padre Marcelo Rossi e do show de Sandy e Jr. Foi um show lindo onde essas 100mil pessoas cantaram e dançaram do começo ao fim. Eu estava lá, bati fotos e filmei várias músicas, então fui um dos 100mil paraibanos que vibraram com esse projeto.

Não quero com esse post, bajular, babar, nem muito menos ficar com medo de sofrer alguma represália. Quero ser justo com pessoas que vivem disso, trabalham dignamente e, diga-se de passagem, de forma bastante competente. Opiniões todo mundo tem, mas expor na internet dessa forma, a responsabilidade é muito grande. E p/ finalizar sem deixar qualquer dúvida minha relação com a banda Capim Cubano é de admiração e torcida tanto pelos líderes como por toda a equipe!

"...a maior de todas as coragens é a de assumir responsabilidade..." (Gustavo Barroso)

domingo, 28 de dezembro de 2008

As complicações de uma Portaria

Nenhum comentário
Falando assim muitos vão pensar que estou falando de portaria de prédios, casas, espaços públicos, mas estamos falando do ato de fazer portaria em festas. Em eventos sempre tem uma pessoa que fica coordenando o trabalho de quem fica na entrada do evento. Tem várias funções p/ quem fica lá, a de pegar os ingressos e colocar na urna, a de fiscalizar os ingressos, a de ver quem são políciais, fiscalizar os seguranças e, dependendo da proporção do evento, são mais pessoas.

Quando uma banda faz um show e o seu cachê é uma porcentagem do arrecadado na bilheteria precisa de uma fiscalização e de alguns cuidados.
1 - Enviar os ingressos da banda com numeração, dias antes do evento ou fazer uma contagem dos ingressos do evento;
2 - Fiscalizar e ver se os ingressos estão entrando realmente na urna por dois motivos, p/ não dar o bate e volta (que é quando os seguranças ou porteiros lucram vendendo novamente) e você só recebe a porcentagem dos que são contabilizados no final;
3 - Ver se estão entrando pessoas amigas ou conhecidas dos porteiros e dos donos do evento;
4 - Fiscalizar;

Mas é lá que tudo pode acontecer, seja em um super evento ou pequeno, seja na classe A ou seja na classe E, esteja preparado.

Seja chato e enérgico, mas cuidados p/ não arrumar confusão por causa de besteira, principalmente se for em periferia. E se for em periferia não se surpreenda com armas, de dez pessoas, uma vai estar armada. Seja dinâmico no olhar, um olho no gato outro no peixe. Mas vai acontecer de tudo.

Primeiro de tudo vão chegar milhões de pessoas dizendo que são amigas do dono, de fulano, sicrano, sempre querendo entrar de graça.
Segundo, vão aparecer todo tipo de carteiras de polícia, músico, Juizados, sites de foto, imprensa. Cuidado, 80% é o famoso "Blefe".
Terceiro, Bebida. Como os produtores de evento ganham também no bar não pode entrar com bebida, mas vão tentar toda hora com todo tipo de desculpas. Mas porque eles não deixam p/ comprar dentro? Pois lá fora sempre é mais barato, faça um teste.
Quarto, organize um jeito de marcar quem tá dentro com pulseira, carimbo, ingresso extra, porque você vai ter trabalho com os que querem "só ir ali, vê se o carro está protegido".
Quinto, sexto.... Fica 10 min que você acha mais uns vinte, kkkkkk.

Comigo já aconteceu de tudo:
- Um cara uma vez chegou p/ mim, em um evento que fiz com a produtora, p/ dizer que era amigo do dono e que ele podia entrar, aí eu disse "pode não", ele falou "então chame ele", eu disse "prazer Igor", kkkk
- Em Campina Grande um cara pediu p/ eu deixar uma menina que viria mais tarde entrar de graça, como se ele me conhecesse que ele ia pagar antes, só p/ ela pensar que ele era influente.


domingo, 21 de dezembro de 2008

Quando precisamos ser chatos e enérgicos...

Nenhum comentário
Na maioria das vezes o empresário é o cara massa, político, conversador e o chato é o produtor. Isso é psicologia pura, porque o empresário é o cara que arranca a grana do contratante.

Mas vamos a realidade, ontem em um show de uma das bandas da produtora fui acompanhá-la. Foi em uma cidade do interior da Paraíba, onde uma banda local abriu, a segunda foi a nossa ea terceira foi uma atração, "relativamente", maior. Aí que estava o problema. Normalmente os donos de eventos eles costumam colar e "bajular" mais as maiores. Maiores no nome né, kkkkk.

Então estávamos em 1:30h de show já e a outra banda, vinha de uma dobrada (outro show), já havia chegado e se preparado. O dono do evento chegou p/ mim e disse "acaba agora". Quando é que se chega p/ um empresário de uma banda e diz "acaba agora"? É quando se acha que a banda não significa nada. Pois é!

Mas qual é a resposta p/ um pedido carinhoso desses? "Tranquilo cara"! Mas o show da banda não tem 2h de duração? Tem sim! Calma... Eu cheguei p/ o produtor da nossa banda e disse que só acabasse quando eu voltasse, pois fui resolver um "probleminha". Mas, depois de umas 3 músicas apenas, quando eu estava voltando vi o dono do evento falando p/ o cara da mesa de som de monitor p/ desligar o som, ele estava transtornado, irado. Eu cheguei na hora e fui p/ cima e perguntei se ele estava doido, mandei ele respeitar e lhe disse que não era assim que trabalhava. Falei mais ou menos assim, kkkkkk. Ele "amançou" e tocamos a última música. Conclusão - Com carinho tudo dá certo!

Só que os donos de evento precisam aprender algumas coisas:
1 - organize sua grade de bandas com horários e não deixem tudo depender do horário de chegada das bandas "grandes";
2 - tenha postura quando for falar com os produtores e empresários das bandas, grandes e pequenas;
3 - desligar som por causa de horário não cumprido por bandas só se faz em festivais!!!! Até porque as bandas já sabem sua grade e horário bem antes;
4 - mas, mesmo assim, quando quiser desligar não vá na mesa de monitor, vá ao P.A., kkkkkk;
5 - banda grande é aquela que nas situações adversas levanta a galera, e não aquela que tem a fama e nada;
6 - Restante das dicas no CURSO BÁSICO DE PRODUÇÃO que será em março de 2009, inscrições igorkawabe@gmail.com;